A colelitíase ou cálculos na vesícula biliar, popularmente conhecida como pedra na vesícula, é uma condição médica caracterizada pela formação de cálculos dentro da vesícula biliar, um órgão localizado sob o fígado. Essas pedras podem variar em tamanho, desde pequenas partículas até grandes formações sólidas, e são geralmente compostas de colesterol, bilirrubina ou uma combinação dos dois.

As causas da colelitíase podem ser diversas, incluindo:

1. Desequilíbrios na composição da bile: Quando a bile contém excesso de colesterol ou bilirrubina, ela pode predispor à formação dos cálculos.

2. Estase biliar: Quando a bile não é esvaziada adequadamente da vesícula biliar, pode se acumular e formar cálculos.

3. Fatores genéticos: Algumas pessoas têm uma predisposição genética para desenvolver os cálculos na vesícula.

4. Dieta: Uma dieta rica em gorduras e pobre em fibras pode aumentar o risco de formação de cálculos na vesícula.

Os sintomas da colelitíase podem variar de leves a graves e incluem:

– Dor abdominal superior, geralmente no lado direito, que pode se estender para as costas ou o ombro direito.
– Náuseas e vômitos.
– Indigestão e flatulência.
– Sensação de inchaço abdominal.

Em alguns casos, as pedras na vesícula podem causar complicações mais graves, como pancreatite aguda, colecistite (inflamação da vesícula biliar) ou icterícia.

O diagnóstico de colelitíase geralmente é feito por meio de ultrassonografia abdominal, que pode identificar a presença e o tamanho dos cálculos na vesícula. O tratamento basicamente consiste na cirurgia para remover a vesícula biliar (colecistectomia). A remoção cirúrgica é uma das intervenções mais comuns e eficazes para tratar a colelitíase e geralmente é realizada por videolaparoscopia (cirurgia através de vídeo), minimizando o tempo de recuperação pós-operatória. A não remoção cirúrgica da vesícula nos casos indicados (maioria) pode acarretar eventualmente no futuro em uma inflamação do órgão tornando o procedimento de urgência.